27 de março de 2010

Alice in wonderland






Por entre tantos tormentos de vivencias relativas, dou por mim à procura de algo que não existe, my wonderwal, my wonderland, my all, e, no final, apercebo-me que tudo reside na loucura pura e simples, afinal todas as pessoas têm a sua metade louca, inconcretizável.
É tão bom perceber que existirá sempre o nosso pais das maravilhas, que sempre nos poderemos aninhar no nosso pequeno mundinho de sonho e vivê-lo como se realmente existisse.
Todos os dias nos continuaremos a cruzar com rainhas de copas, com monstros e personagens bem mais assustadoras do que todas aquelas que existem nos contos infantis, mas é tão bom saber que tudo isso são pedras no caminho que só nos vão parar se o permitirmos.
Sim, o mundo não é um lugar simples, não é um lugar seguro mas há sempre o nosso mundo de fantasia, e sim, esse mundo não pertence só às crianças, é esse mundo que me leva a ser feliz dia após dia, é esse mundo que me ajuda a desmontar este mundo complexo em pedacinhos pequeninos e encontrar neles, nesses simples pedacinhos, a essência, a bondade… as coisas boas.
Há sempre, e quando digo sempre, é sempre, coisas boas a encontrar neste mundo de loucos, há sempre algo, há sempre um sorriso a espreitar subtilmente por trás de uma lágrima, sempre.

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